quinta-feira, 1 de outubro de 2009



“VALÊNCIA,VALENCIÂNIA,VALENCIANÁPOLIS,VALENÇA DO SUL...MARQÛES DE VALENÇA,VALENÇA.”

Em 1 de janeiro de 1944,três anos após o nascimento da cidadã MARIA ROSA CANELLAS,o município de Valença,com este nome desde sua fundação,passou a denominar-se Marquês de Valença.Por força de um Decreto do então Presidente Getúlio Vargas,a partir do ano de 1941,não poderiam existir cidades no País com o mesmo nome,os chamados topônimos.Caso isso viesse a ocorrer,apenas uma permaneceria com o mesmo nome,no caso,a mais antiga.Como já existia a cidade de Valença, no Piauí,fez-se necessária a escolha de uma nova denominação para nossa Terra.Foi assim que,através de um conclave presidido pelo, então prefeito, Dr Oswaldo da Cunha Fonseca, surgiram diversas sugestões de nomes para nossa cidade.Por pouco, deixamos de ter, em nossos documentos de identidade, um dos seguintes nomes de identificação de origem, sugeridos nesse dia: Valência,Valenciânia,Valencianápolis,Valença do Sul....etc.Na verdade,o conclave chegou a optar por “Valenciânia” mas,em 28 de novembro de 1943,o “Jornal de Valença”, considerando sem expressão o nome “Valenciânia”,iniciou forte campanha em favor de outro: “Marquês de Valença.” Na ocasião,para manter a tradição do nome “Valença”, nossos antepassados resolveram que a melhor forma, seria homenagear o vice-rei D.Fernando José de Portugal e Castro,descendente dos Marqueses de Valença, na cidade do mesmo nome, em Portugal e, a nossa cidade, passou a ser denominada “Marquês de Valença.”
Na década de 60, a mesma cidadã MARIA ROSA CANELLAS,iniciava, no Rio de Janeiro,sua vida profissional.Exatamente nesta ocasião,nossa cidade voltava a seu nome primitivo:”Valença.”
Fico imaginando,não fossem esses episódios de idas e vindas,de nomes que vão e voltam,de que maneira o jornalista Sérgio Porto,nosso “Stanislaw Ponte Preta”,conseguiria chamar a “moça que tocava por uma cidade inteira”. Seria “ Rosinha de Valência “, ou “ Rosinha de Valenciânia “,ou “ Rosinha de Valencianópolis “,ou “ Rosinha de Valença do Sul “???? Conjecturas....De qualquer forma,seja como for,ela será, como é,a nossa eterna Rosinha e,felizmente,”Rosinha de Valença.”E é a história dela que,agora,vamos contar:
“Era uma vez” na “Valença” que virou “Valença” e que não é a do Piauí nem a da Bahia,cidade do Estado do Rio de Janeiro, cercada de serras,vales e montes, a filha de um operário Ernane Canellas e de uma costureira,Heloísa de Souza Canellas,neta de um português da Ilha da Madeira e bisneta de uma índia. E, em 30 de julho de 1941,”era uma vez” que, nesta cidade,nascia Maria Rosa Canellas,a moça que, um dia, iria tocar por uma cidade inteira.

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